segunda-feira, 31 de março de 2008

John William Coltrane (Hamlet, 23 de Setembro de 1926 — Nova Iorque, 17 de Julho de 1967) foi um saxofonista e compositor de jazz norte-americano, tendo atuado principalmente durante as décadas de cinquenta e sessenta. Comumente considearado pela crítica especializada como o maior sax tenor do Jazz e um dos maiores jazzistas e compositor deste gênero de todos os tempos. Sua influência no mundo da música ultrapassa os limites do Jazz, indo desde o Rock até a Música Erudita.
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Edward Kennedy "Duke" Ellington (Washington, 29 de Abril de 1899 — Nova Iorque, 24 de Maio de 1974) foi um compositor de jazz, pianista e líder de orquestra estadunidense eternizado com a alcunha de "The Duke" e distinguido com a Presidential Medal of Freedom (condecoração americana) em 1969 e com a Legião de Honra (condecoração francesa) em 1973, sendo ambas as distinções as mais elevadas que um civil pode receber. Foi ainda o primeiro músico de jazz a entrar para a Academia Real de Música de Estocolmo, e foi honoris causa nas mais importantes universidades do mundo. A música de Duke Ellington foi uma das maiores influências no jazz desde a década de 1920 até à de 1960. Ainda hoje suas obras têm influência apreciável e é, por isso, considerado o maior compositor de jazz americano de todos os tempos.
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Neste álbum, a presento a vocês um CD onde os dois maiores jazzistas da história estão juntos. Sem dúvidas, este é um dos melhores CDs de Jazz que já ouvi.
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Tracklist
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1. In a Sentimental Mood
2. Take the Coltrane
3. Big Nick
4. Stevie
5. My Little Brown Book
6. Angelica
7. The Feeling of Jazz
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sexta-feira, 28 de março de 2008


Hoje quero fazer uma indicação musical. Quero indicar uma figura, um mito do jazz fusion. Um dos mais ilustre músicos da história do jazz. Estou falando de Chick Corea.
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O álbum na verdade não se trata de uma obra somente deste músico. Like Minds é um álbum que foi lançado no ano de 1998 pelo vibrafonista Gary Burton com Chick Corea, Pat Metheny Roy Haynes e Dave Holland. O álbum ganhou o Grammy em 1999 pelo Melhor Álbum de Jazz com Performance Instrumental, Individual ou em Grupo. Neste CD, Gary Burton montou sua "Banda dos Sonhos".
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Faixas
1. "Question and Answer" (Metheny) – 6:24
2. "Elucidation" (Metheny) – 5:21
3. "Windows" (Corea) – 6:17
4. "Futures" (Corea) – 10:41
5. "Like Minds" (Burton) – 5:50
6. "Country Roads" (Burton) – 6:26
7. "Tears of Rain" (Metheny) – 6:33
8. "Soon" (Gershwin) – 6:24
9. "For a Thousand Years" (Metheny) – 5:23
10. "Straight Up and Down" (Corea) – 9:02
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Músicos
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quarta-feira, 26 de março de 2008


Eu sou uma comédia, aliás, minha vida é uma comédia. Só encontro pessoas complicadas. Espero ter mais sorte no futuro ... hahahaha ....
Quero viver intensamente os meus momentos.
Quero sentir o sopro da vida nos meus ouvidos ... Enfim ...
"Viver é...fazer um pouquinho todo dia;
Viver é...aprender a amar entre trancos e barrancos;
Viver é...tropeçar e cair, levantar, sacudir a poeira e prosseguir;
Viver é...encarar os outros para vencer o eu;
Viver é...aprender a sofrer agradecendo ao descobrir que muita gente sofre mais;
Viver é...vivenciar aprendendo ou não;
Viver é...repetir o ano e refazer a lição que não se aprendeu direito;
Viver é..."ralar" o ego para aprender a despir a alma;
Viver é...caminhar em direção ao universo;
Viver é...voltar para casa devagar;
Viver é...lutar para conquistar um centímetro de evolução;
Viver é fazer força para não transformar a dor necessária em sofrimento evitável;
Viver é...aprender a valorizar a vidapraticando sempre o agradececimento;
Viver é...uma oportunidade evolutiva, uma bênção para caminhar;
Viver é...aprender compaixão, com oportunidade de estender as mãos a outras tão sofredoras quanto nós, mas ainda assim agir e ajudar;
Viver é...aprender a praticar o otimismo, mesmo quando tudo parece ir mal."

terça-feira, 25 de março de 2008

TRABALHO x EMPREGO x DIGNIDADE

De acordo com o Aurélio, de forma geral, trabalho consiste na aplicação das forças humanas para alcançar determinado fim. É também entendido como a atividade coordenada, de caráter físico e/ou intelectual, necessária à realização de qualquer tarefa, serviço ou empreendimento. Emprego é seu sinônimo. A noção de emprego assemelha-se a um conjunto onde o subconjunto é o trabalho. É a maneira de prover a subsistência mediante ordenado, salário ou outra remuneração a que se faz jus pelo trabalho regular em determinado serviço (Aurélio, 2004). Dignidade, também segundo este renomado dicionário, nada mais é do que respeito a si mesmo, amor-próprio, decoro, decência.

Pois bem. Desde a Primeira Revolução Industrial que o homem vem sendo transformado em mero objeto executor de trabalho, obtendo um emprego para que tenha dignidade perante a sociedade. O trabalho é pressuposto de dignidade, já que quem não trabalha ou não ganha sua vida com trabalho honesto, não é digno. Em seu livro A Conduta para a Vida, Ralph Waldo Emerson ensina que ao se introduzir um homem num ambiente novo, a primeira pergunta que surge é como ele ganha a vida, pois enquanto ele não ganhar a sua subsistência honestamente, não será verdadeiramente homem. Dessa forma, inquiro-me frequentemente quanto ao entendimento e legitimidade dessa “compra de dignidade”. Ora, somente é digno aquele que trabalha e que se mantém. Sendo assim, impreterivelmente eu digo que trabalho, mas nem de longe meu trabalho me oferece condições sustentáveis para que eu possa adquirir minha liberdade. Portanto, nessa lógica, não tenho dignidade. Várias perguntas podem surgir, mas para todas estas eu tenho uma simples resposta: a culpa é do empresário.

Particularmente em Sergipe, província na qual atualmente, e espero que provisoriamente, resido, não considero que haja empresários. Há comerciantes que se valem da força de trabalho em excesso e da necessidade das pessoas de obterem seus próprios sustentos para explorá-las. Essa visão somente poderia advir de pessoas retrógradas e que não vêem seus funcionários como colaboradores, mas como escravos, pagando um mínimo, mas cobrado o máximo, criando e mantendo um círculo vicioso que destrói por completo a auto-estima de qualquer indivíduo que tenha o mínimo de discernimento, qualidade esta que é evitada. Aqui se necessita não de pessoas que sejam hábeis e preparadas, mas de pessoas que apenas sejam NECESSITADAS.

Com isso cria-se uma prisão que deriva da relação NECESSIDADE-TRABALHO. Recentemente, em conversa com meu pai, que não tem chefe, me foi relatado que certa vez um amigo dele, que é empresário, afirmou que não paga bem aos seus funcionários por um simples motivo: os mantém presos. Como presos? Segundo ele, ganhando pouco, eles não terão como guardar dinheiro e, eventualmente, com a poupança, não poderão pedir demissão e usufruir da economia enquanto não encontra algo melhor para fazer. É com essa visão que o meio em que vivo impulsiona a economia.

Não vejo dignidade, não vejo decoro, decência na vida comercial e econômica da minha região. A cultura escravista ainda ronda os pensamentos das oligarquias que aqui nos sugam. O proletário nunca será visto com dignidade por nenhum empresário, principalmente se for de Aracaju.

Pra finalizar, quero tornar público, como forma de protesto, o meu pedido de DEMISSÃO VOLUNTÁRIA da empresa em que trabalho. Faço isso em homenagem a todos aqueles que infelizmente não têm condições de fazê-lo.

Ainda acredito que o trabalho dignifica o homem.

segunda-feira, 24 de março de 2008





DÚVIDA CRUEL
Tava observando as pessoas na praça de alimentação no Shopping Jardins, (alias adoro fazer isso pra pensar ou apenas observar mesmo), talvez ninguém entenda isso...
Existem caras que tem um emprego lixo e mal conseguem pagar as contas, e querem fazer pose de mauricinhos.
Existem garotas filhinhas de papai (estampada na cara mesmo) vestidas de punk e se achando as "mals", as diabólicas.
Pessoas de idade vestindo roupas de adolescentes.
Pessoas de respeito.
Pessoas sem respeito e mulheres de peito (silicone).
Pessoas feias e pessoas que se acham bonitas.
Mulheres loucas e homens mais ainda.
Assim como eu observo. Será que sou observado também?
Vai saber...Num sei, acho que nunca fui assim ... sei lá ... a vida anda triste ... as pessoas se agridem ... paranóicas ... se empurram pro abismo ...
Estamos mundos à parte num só sistema .. num eterno inverno ... onde a frieza fez sua casa ... onde o egoísmo plantou suas sementes ... e brotaram as guerras, as dívidas, as dúvidas ...
Não sei ... prefiro ficar por aqui ... já pensei demais ... talvez não devesse pensar ... devesse fazer como Einstein ... só assim acharia a verdade ...
"Eu penso 99 vezes e não chego a conclusão alguma, mas, quando paro de pensar, surge a verdade."(A. Einstein)
Enfim ... que reine a paz no mundo !!!

Música: Walking My Baby Back Home - James Taylor

sexta-feira, 21 de março de 2008


Virgem: Neste período, tudo indica que você exercerá um sério controle sobre as suas emoções, a começar pela coordenação dos próprios pensamentos e das ações injustificadas. E, dessa forma, você estará investindo numa próxima mudança no seu comportamento. Essa mudança será para melhor. Na verdade será um desafio daqueles em que se arriscar e atirar-se destemidamente na direção do novo é uma questão de coragem. É o momento adequado para trabalhar a autodisciplina. Vale lembrar que, se eventualmente for considerado um ato de loucura, é mais do que bem-vindo! É uma questão de colocar sua vida em movimento lembrando-lhe que é sempre momento de recomeçar. A cautela pregada pela segunda carta está ligada à sua força para superar as dificuldades. O isolamento e/ou o recolhimento voluntário só poderão lhe levar a uma condição de maturidade. Uma vez que será a sabedoria um aviso muito importante para esta fase: o momento adequado à viagem rumo à felicidade.
Acho que estou no caminho certo. Em busca de novos horizontes em lugares nunca dantes visitados. É de suma importância para minha vida perceber o que se passa em minha volta. Nem sempre o que parece óbvio está tão tacitamente à vista. O que passa na mente humana, somente seu detentor pode saber e isto é a chave para se aprender que o outro é apenas o outro. Não devo tentar compreender o que não e é mostrado, ou pelo menos que não esteja tendo o discernimento de que realmente o é. O mundo e eu, eu e o mundo somos uma dupla infalível. Cada qual com seu destino paralelo. Como que em universos paralelos, vamos crescendo e nos desenvolvendo como numa teia de interdependência onde um somente coexistirá com a existência do outro. Enfim ... não tente entender o mundo. Nao tente entender a si mesmo. Apenas viva e espere que a vida te trará tudo o que você poderá entender.

quinta-feira, 20 de março de 2008



Descobrimento - Mário de Andrade

Abancado à escrivaninha em São Paulo
Na minha casa da rua Lopes Chaves
De supetão senti um friúme por dentro.
Fiquei trêmulo, muito comovido
Com o livro palerma olhando pra mim.

Não vê que me lembrei que lá no Norte, meu Deus!
muito longe de mim
Na escuridão ativa da noite que caiu
Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos olhos,
Depois de fazer uma pele com a borracha do dia,
Faz pouco se deitou, está dormindo.

Esse homem é brasileiro que nem eu.

terça-feira, 4 de março de 2008

Professor israelense afirma que Moisés agiu sob efeito de alucinógenos

Vi hoje num fórum o seguinte texto: O profeta Moisés estava sob efeito de poderosos alucinógenos quando desceu o Monte Sinai e apresentou ao povo judeu os Dez Mandamentos, afirma Benny Shanon, professor do Departamento de Psicologia Cognitiva da Universidade Hebraica de Jerusalém. Em um artigo provocador publicado esta semana pelo "Time and Mind", um jornal dedicado à filosofia, Shanon considera que o consumo de psicotrópicos fazia parte dos rituais religiosos dos judeus mencionados pelo livro do Êxodo na Bíblia. "Em relação a Moisés no Monte Sinai, trata-se de um acontecimento cósmico sobrenatural no qual não acredito, ou de uma lenda na qual também não creio, ou, e isso é muito provável, de um acontecimento que uniu Moisés e o povo de Israel sob o efeito de alucinógenos", afirmou o professor à rádio pública israelense. "A Bíblia afirma nesse sentido que ´o povo vê sons´ e esse é um fenômeno muito clássico, por exemplo na tradição da América Latina, onde se pode ´ver´ a música", acrescentou. Também mencionou os exemplos da sarça ardente e da Árvore do Conhecimento no Jardim do Éden, indicando que, nos desertos do Sinai egípcio e do Neguev israelense, há ervas e plantas alucinógenas que os beduínos ainda utilizam. De acordo com o professor Shanon, as sociedades tradicionais xamânicas utilizam alucinógenos em seus ritos religiosos. "Mas essa utilização está submetida a regras muito estritas", explica. "Fui convidado em 1991 para uma cerimônia religiosa no norte da Amazônia, no Brasil, durante a qual provei um preparado feito com uma planta, a ayahuasca, e tive visões de conotação espiritual e religiosa", acrescentou. Segundo este pesquisador, os efeitos psicodélicos das bebidas preparadas com a ayahuasca são comparáveis aos produzidos pelas bebidas fabricadas com o córtex da acácia. A Bíblia menciona esta árvore freqüentemente, e sua madeira é parecida com a que foi utilizada para talhar a Arca da Aliança.



Acho muito interessantes estas teorias que sempre surgem a respeito das fraudulências que os homens constroem para exercerem domínio sobre os outros. Mesmo que Moisés realmente não tenha, na verdade, ingerido substâncias alucinógenas, isto serve para que vejamos que não existem somente pessoas que acreditam. Os fatos por si sós não provam nada, pois muita coisa precisa ser analisada para que se saiba se realmente é ou não verdade. No mundo contemporâneo não existe mais espaço para teorias falhas que dão margem a vários entendimentos. Mesmo que tudo tenah sido verdade, me orgulho da capacidade da sociedade em que vivo. A atual humanidade vive sua fase de críticas ao antigo, ao pré-estabelecido como verdade infalível. Outra coisa interessante foi o local onde o professor falou: uma rádio israelense. Parece-me que mesmo com toda a influência religiosa no Oriente Médio, a democracia e o exercício da liberdade de expressão, HOJE, são, mesmo que minimamente, exercidos como pré-requisito de cidadania.

sábado, 1 de março de 2008



Leve
Chico Buarque

Não me leve a mal
Me leve à toa pela última vez
A um quiosque, ao planetário
Ao cais do porto, ao paço
O meu coração, meu coração

Meu coração parece que perde um pedaço, mas não
Me leve a sério
Passou este verão
Outros passarão
Eu passo

Não se atire do terraço, não arranque minha cabeça
Da sua cortiça
Não beba muita cachaça, não se esqueça depressa de mim, sim?
Pense que eu cheguei de leve
Machuquei você de leve
E me retirei com pés de lã
Sei que o seu caminho amanhãSerá um caminho bom
Mas não me leve

Não me leve a mal
Me leve apenas para andar por aí
Na lagoa, no cemitério
Na areia, no mormaço

O meu coração, meu coração
Meu coração parece que perde um pedaço, mas não
Me leve a sério
Passou este verão
Outros passarão
Eu passo

Não se atire do terraço, não arranque minha cabeça
Da sua cortiça
Não beba muita cachaça, não se esqueça depressa de mim, sim?
Pense como eu vim de leve
Machuquei você de leve
E me retirei com pés de lã
Sei que o seu caminho amanhã
Será tudo de bom
Mas não me leve

O meu coração, meu coração
Meu coração parece que perde um pedaço, mas não
Me leve a sério
Passou este verão
Outros passarão
Eu passo