sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Questão de Entendimento



AMAR É SER FEITO DE PALHAÇO !!!
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É muito fácil enganar um coração, é muito fácil achar que o coração é cheio de amor pra dar. Porém não é com a mesma facilidade que se entende que da mesma forma o amor também é ingrato, é infame, não tem escrúpulos. Ou será que são as pessoas? Em que mundo vivemos?
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Vivemos num mundo onde gostamos, nos apaixonamos, amamos pessoas e nem sempre as recíprocas são sido verdadeiras. Às vezes penso que é um pouco, às vezes penso que é, mas o que penso mesmo é que no fundo mesmo vivemos de ilusão. O mundo do amor é negro, é ingrato. Pra se viver do amor, há que esquecer o amor. Há que se amar sem amar, sem prazer e com um despertador, como o faz um funcionário.
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Quando amamos nos cobrimos com o veneno do ócio. O ócio improdutivo, que nos encaminha ao mais profundo e terrível abismo, que é a dor, a entrega, o sofrimento. O amor jamais foi e jamais será um sonho. No amor há que se penar. Pra se ganhar no amor, há que apanhar, e sangrar e suar tal qual um trabalhador.
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O amor jamais foi um sonho. E por isso há que se entender que amor não é um ócio, e compreender que o amor não é um vício. O amor é sacrifício. Amar é iluminar a dor, como se fosse um missionário.
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O amor é uma droga. Vicia. Cria dependência. Cria sofrimento, gera discórdia. Fede. É um sacerdócio. Remete-nos aos mais íntimos desgostos e aos mais desgastantes sacrifícios.
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Entretanto, hei de concordar que o amor também é vida, é poder, é querer, é ser. O amor é realmente como a vida. Por mais que esteja errado, ninguém quer ficar sem amar. O amor é tal qual a vida, sempre desejada.
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Amar é antítese. É ser feliz sofrendo. É ver a paixão pelo ódio. É ir voltando. Viver morrendo. Alimentar-se sem comer. Amar é roubar o que se tem. É dar o que não tem. É enxergar estando cego.
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Amar é um jogo. Um jogo sério. Não uma brincadeira. Por isso ame incondicionalmente, pois a única condição para se amar é estar vivo.
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Loucura ... este texto na verdade é uma repostagem. Eu tinha um fotolog e postei exatamente no dia 15/05/2007. Só vim entender o contexto do meu texto quando vi a data. Percebi também que naquele momento em que escrevia, estava ouvindo o grande Chico. Hoje, depois de muita ilusão, desilução, paixão, amor, desamor, desânimo, desapego, reapego, seja lá o que e como for, sinto-me como que olhando para trás e ao mesmo tempo para baixo. E assim vejo que realmente cresci e percebi que para se viver do amor, há que se esquecer do amor.

terça-feira, 16 de setembro de 2008


Ainda contaminado pela falta de inspiração, a esta somou-se outro agente contaminante: a crítica não aceita. Sinto-me frustrado por dizer o que julgo verdade, mas tê-la interpretada como mentira. Como pode?
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Queria que minhas palavras escritas fossem lidas atentamente, para que o impacto da hermenêutica realizada ou não sobre minhas afirmações, fosse ao máximo, positivo. A teoria do meu discurso não é, definitivamente, manipuladora, tendenciosa ou maliciosa. Apenas crítica e analítica.
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Não quero durante minhas manisfestações criar dicotomias entre o que é certo ou que é errado; o que é ético ou amoral; até as ciências exatas evitam o maniqueísmo. Quero apenas fomentar a discussão através desta fantástica mídia que é a internet, meu blog mais especificamente. E, se mantermos este hábito, estaremos ganhando muito, pois não criamos o costume de fazê-lo presencialmente por falta de tempo, de oportunidade ou até mesmo de vontade. Dessa forma, tenho certeza de que estaríamos nos nutrindo epistemologicamente aproveitando este mecanismo virtual de qual aqui dispomos.
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Sendo assim, peço aos meus críticos duas coisas: primeiro, que tenham como objeto da crítica a criação e não o criador; segundo, que não duvidem das minhas faculdades.
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Saudações Fraternas.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008



Inspiração?
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Um sentimento de inércia abate-me repentinamente esses dias. Confundo-me entre os motivos aparentemente claros para mim: será eu ou os outros? Seria egoísmo achar que estou enfrentando problemas de ordem interna e achar que os demais são os culpados. Sinto-me como se tudo que me viesse aos olhos em nada parece com aquilo que idealizo. Onde estão aqueles sonhos de felicidade? Para onde foram aqueles feitos para nos fazerem felizes?
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Sinto que a depressão pela qual a sociedade contemporânea passa está me contaminando. Cada dia que passa, cada alguém que conheço, cada centímetro de beleza que o mundo perde, parece-me que perco também o ânimo.
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E falta-me INSPIRAÇÃO!