segunda-feira, 27 de outubro de 2008


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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

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"Pai e Senhor, poderoso e inefável, que vindes no carro rolante de fogo purpúreo, e sem descanso, rompendo os tempos, os planetas, os cometas, os mundos; Senhor dominador dos campos, das searas fartas e das terras queimadas, taladas, desprovidas; senhor do vosso trono tão alto, de onde tudo e todos escapar-vos não podem, de onde ouvidos imensos ouvem o bramir das feras, o choro das crianças, as imprecações dos homens maus; senhor consente que a vossa esplendente majestade brilhe sobre a nossa terra, domine o céu distante e as estrelas mais altas. Pai universal, Único, Ubíquo, de mortais e imortais, que um átomo de vossa glória caia sobre a minha alma. Ó forma de todas as formas, último e primeiro número, harmonia e esplendor, esteja sempre conosco."
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Trecho de As Clavículas de Salomão
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Na primeira hora de Marte, num dia de Lua, do Arcanjo Gabriel, de São Tibúrcio e de São Valeriano.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

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"Pois é este o caso. O único efeito prático da se ter uma alma é o que ela infla o homem com vaidades antropomórficas e antropocêntricas – em suma, com superstições arrogantes e presunçosas. Ele se empertiga e se empluma só porque tem alma – e subestima o fato de que ela não funciona. Assim, ele é o supremo palhaço da criação, o reductio ad absurdum da natureza animada. Não passa de uma vaca que acredita dar um pulo à Lua e organiza toda a sua vida sobre esta teoria. É como um sapo que se gaba de combater contra leões, voar sobre o Matterhorn ou atravessar o Helesponto. No entanto, é esta pobre besta que somos obrigados a venerar como uma pedra preciosa na testa do cosmos. É o verme que somos convidados a defender como o favorito de Deus na Terra, com todos os seus milhões de quadrúpedes muito mais bravos, nobres e decentes – seus soberbos leões, seus ágeis e galantes leopardos, seus imperiais elefantes, seus fiéis cães, seus corajosos ratos. O homem é o inseto a que nos imploram, depois de infinitos problemas, trabalho e despesas, a reproduzir."
Fonte: Ateus.net

domingo, 5 de outubro de 2008

Hoje, dia 05 de outubro de 2008, mais uma grande data para eleição de novos ou velhos candidatos, os quais muitas vezes já conhecemos e sabemos que nenhuma competência possuem para gerir nossas cidades, nossos berços. Mas para que serve o voto? Será que sabemos o real sentido da mensagem que a eleição nos passa? Será que temos ideia (sem acento, de acordo com a nova regra da Língua Portuguesa) da importância do nosso voto? Será que ele realmente é importante? Definitivamente, ao longo do tempo me vi imerso em um conflito existencial em relação ao voto, pois perdi o discernimento acerca do fato de a não valoração do voto advir da parte dos votados ou dos votantes. Sei de uma coisa, independente de quem ganhe, permaneceremos na mesma situação, pois nada tem se mostrado favorável ao cidadão.
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Voltando à questão da valoração, acho sinceramente que nós cidadãos não valorizamos nosso poder de voto, conceito este (de poder) que é controverso. Como pode ser um poder (se é um poder, subentende-se que tenho controle sobre ele) se somos obrigados a exercê-lo? Como valorizaremos algo que somos obrigados a fazer e que quase sempre não surte o resultado desejado? Estou percebendo que um texto sobre eleição é estruturado com base em perguntas, pois só surgem dúvidas acerca deste tema. Eu, particularmente, não posso falar muito, pois este ano será minha primeira votação. Nunca votei anteriormente.
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Enfim, vou finalizar por aqui por dois motivos:
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1º: Este tema é altamente desmotivador e “desinspirador” e;
2º: Tenho que ir correndo votar, senão cometerei um crime.
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Cada vez mais sei que nada sei!