quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009


Parando para analisar um pouquinho a minha vida cotidiana, o que engloba a vida cotidiana dos meus entes próximos também, vejo que precisamos urgentemente nos utilizar de uma boa metodologia de filtragem de “coisas” que acontecem conosco por ordem de prioridade e importância. Certa vez encontrei o “Diagrama de Pareto”. É algo bastante conhecido e que “surge exatamente como ferramenta ideal para identificar quais itens são responsáveis pela maior parcela das perdas onde quase sempre são poucas as ‘vitais’ e muitas as ‘triviais’. Então se os recursos forem concentrados na identificação das perdas “vitais”, e estas puderem ser identificadas, torna-se possível a eliminação de quase todas as perdas, deixando as “triviais” para solução posterior”. Esta é a explicação técnica para este método.
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Mas de repente me veio um insight e tentei enquadrar em meu dia-a-dia. Sabe-se que de acordo com Pareto, a relação entre os eventos se dá na proporção de 80 para 20. Percebi que posso afirmar que 80% de nossos problemas causam-nos um impacto de 20%. Posso interpretar da seguinte forma: a maioria dos problemas é simples e nos causará o mínimo de impacto possível. Vivemos reclamando da demora do ônibus, da comida que não gostamos, do frio do ar condicionado, do calor do sol ao meio dia, do preço daquela garrafa de vinho, dentre outras milhares de coisas que na verdade se as analisarmos de perto descobriremos outros milhares de aspectos positivos, nos deixando claro que a grande maioria dos nossos problemas, na verdade não possuem importância de verdadeiros problemas.
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A demora do ônibus indica que tivemos SAÚDE para irmos até ao ponto, que podemos ENXERGAR a hora, que temos um relógio COMPRADO, que temos capacidade para quantificar o tempo, perceber a noção de momento, e assim por diante. Todo dia encontro um colega de trabalho reclamando do outro. Nunca encontro fazendo elogios ou tentando aprender com os erros.
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É incrível a imaturidade do ser humano quando o assunto é deixar de lado os problemas corriqueiros e entendê-los como soluções. Este também é um erro meu.
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Inacabado ... sou um ser em construção ...

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