segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Antes de tudo, desejo um bom dia a você visitante.

Bem, o meu objetivo principal ao criar este blog foi o de externar os meus pensamentos, análises e quaisquer outras formas de expressão de advirem de mim. É com muita honra que o recebo e agradeço por compartilhar comigo este momento, neste espaço.

Esta foto ao lado mostra a maravilhosa ponte Construtor João Alves. Imponente, luminosa, vistosa! Esta ponte foi um grande passo para o crescimento da nossa cidade em vários pontos, entretanto, estes não estão sendo explorados da forma que deveria. Várias outras considerações não foram feitas ao se pensar em construir tal edificação. Várias perguntas podem ser feitas, mas que certamente ganharão status de "retóricas", pois dificilmente obteremos uma resposta sem caráter vazio de sentido. Algumas delas muito simples no modo de perguntar, porém muito complexas no modo de entender e, num estado como o nosso, talvez impossíveis de serem satisfatoriamente respondidas. Eu me pergunto sempre se a sociedade se pergunta aonde vai parar toda a especulação imobiliária que se formou em torno da Barra dos Coqueiros e, principalmente, da Atalaia Nova. Para onde estão indo os resíduos sólidos que estão sendo gerados pela massa poluidora que ali está freqüentando nos finais de semana? Já existe um cálculo do impacto socioambiental que recairá sobre aquela comunidade? Quem irá nos responder? Responder para quê? Será que realmente importa?


Veja o que foi dito por um representante do Terceiro Setor, em 2004, no Comitê que discutiu o impacto ambiental da ponte Aracaju-Barra: “Ninguém, a priori, é contra a construção dessa ponte. O que nós percebemos é que alguns governantes não entendem que questão ambiental tornou-se fundamental nos dias de hoje. Apenas o que queremos é que haja menos preocupação política com a obra e mais com o impacto ambiental e social dela. Não se pode é atropelar todos os andamentos para construí-la. Existe todo um processo que deve ser respeitado. A sociedade e o terceiro setor estão vigilantes quanto a isso e não vamos deixar que as lei ambientais sejam atropeladas e descumpridas”.

Onde esteve a vigilância? E hoje, o que está sendo feito pela sociedade e pelo terceiro setor? Já não sabemos mais, em Sergipe, a diferença entre Terceiro Setor e políticagem. O meio ambiente sempre foi e está relegado a ator coadjuvante nesse filme onde quem leva o ônus é a sociedade marginalizada das decisões unilaterais e interesseiras. Em Sergipe, não há necessidade de se conhecer Meio Ambiente. O que se tem mesmo é que se conhecer pessoas influentes. Dessa forma, todo sujeito é ambientalista. E o meio ambiente? Deixa quieto.

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