sábado, 14 de junho de 2008

A Esfinge



A Esfinge é um monumento rupestre, maciço. Curiosos e ambiciosos vararam-lhe a cabeça, buscando, em vão, supostos tesouros. Seu tamanho é de mais ou menos 20 metros de altura por 60 de comprimento. A partir de 1925, o governo egípcio mandou remover as areias que cobriam boa parte da Esfinge. Assim, o monumento surgiu quase que por inteiro. Entre as patas de leão há uma capela, na qual se encontram inscrições. Muito discutida é a questão de se saber quando e quem mandou esculpir a Esfinge. Para alguns ela foi atribuída a Quéops, e seu rosto representaria esse faraó. Dizem outros que a Esfinge representa o deus solar Hamarquis, numa forma a qual ele havia se convertido, conforme uma lenda. As inscrições encontradas foram atribuídas a Ramsés II ou a Tutmosis, e sua tradução não deixa dúvidas de que se tratava de um grande símbolo, a servir de guarda do reino dos mortos e de um templo próximo que se encontra em ruínas. Tais são as inscrições, muito posteriores à escultura:
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"Protejo teu templo e a tua sepultura. Guardo tua câmara tumular. Afasto o intruso estrangeiro. Sepulto-o com suas próprias armas. Expulso o iníquo para longe do teu templo e do teu túmulo. Destrurei teus adversários com obstáculos, de modo que jamais possam voltar."
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Simbólica e maçonicamente, esfinge deve ser interpretada como a representação do Cobridor (Guarda do Templo, equivalente ao Sentinela, no Capítulo DeMolay), o número dez, a ligação entre o mundo profano e o templo, e o mistério.
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Fonte: ARDITO, João Antônio. Maçonaria: Lenda, Mistérios e Filosofia Iniciática. Ed. Madras

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